segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

OITAVO ENCONTRO – 10 DE OUTUBRO DE 2009

Objetivos:

• Compreender a noção de estilo no domínio da linguagem e a importância da estilística.
• Compreender os recursos estilísticos (fonéticos, lexicais, sintáticos e discursivos) nos textos, enquanto efeito de sentido.
• Relacionar os discursos direto, indireto e indireto livre a alguns recursos expressivos no discurso.
• Atentar para os elementos de textualidade, no caso a coerência na construção de sentido nos gêneros textuais.
• Caracterizar a coerência na inter-relação entre textos verbais e não-verbais.
• Verificar como se constrói a coerência nos textos.

Conteúdos:

• Estilística
• Coerência textual

Procedimentos Metodológicos:

• Questionamento aos professores sobre seu entendimento sobre o que é “estilo”.
• Leitura do poema Trem de ferro de Manuel Bandeira, levando os professores a perceberem os recursos estilísticos empregados no poema.
• Apresentação de slides que tratam da temática a ser trabalhada ( Inicialmente estilo e depois Coerência).
• Explicação do conteúdo.
• Discussão acerca do conteúdo trabalhado.
• Apresentação da sessão “avançando na prática” (que trabalham com estilística).
• Questionamento aos professores sobre o que é Coerência.
• Leitura compartilhada de discussões de texto que tratam do tema coerência.
• Apresentação da sessão “avançando na prática” que trabalham com o conteúdo coerência.
• Discussões e questionamentos sobre o conteúdo.
• Divisão em grupos para que possam analisar as atividades propostas no AAA do professor.
• Socialização das atividades.

Mais uma vez nos reunimos, dessa vez na Escola Estadual Francisco de Assis, na cidade de Serrinha dos Pintos. Nosso encontro aconteceu das 8 às 13 h. Iniciamos passando todas as informações que havíamos recebido no segundo encontro de formação, que ocorrera de 21 a 25 de setembro com a professora Zenaide. Em seguida, os professores entregaram os relatórios com as atividades aplicadas em sala de aula, socializaram como tinham aplicado o Gestar II, falaram de suas dificuldades e também das conquistas em sala de aula, graças ao programa. Deixamos que cada um falasse livremente de como estava aplicando as atividades.
Depois desse primeiro momento, iniciamos o estudo da TP 5. Para isso, questionamos dos professores o que eles entendiam pela palavra estilo, já que a TP iria trabalhar exatamente com estilo, coerência e coesão. Eles foram se colocando e faziam relação com estilo de roupa, de músicas o que nos deixou como “gancho” para questionarmos se também não existiria estilo na linguagem. As respostas foram muito satisfatórias.
Em seguida, apresentamos slides que traziam a explicação sobre o conteúdo, e ao passo que íamos passando, íamos explicando e questionando dos professores, isto é, trazendo discussões sobre o conteúdo para a sala de aula. Depois mostramos as atividades que poderiam ser aplicadas em sala de aula no avançando na prática. E solicitamos para que os professores cursistas analisassem as atividades propostas no AAA 5 que trazem as atividades sobre estilo.
Fizemos um pequeno intervalo para o lanche e em seguida, começamos a trabalhar a coerência. Seguimos o mesmo procedimento anterior e ainda levamos alguns gêneros textuais como propagandas, cartazes, conto, artigo de opinião para que os professores vissem como se dá a coerência textual, bem como a realção entre textos verbais e não-verbais. Para finalizar pedimos aos professores que elaborassem um plano de aula em grupo que pudessem contemplar os dois conteúdos trabalhados. Neste encontro não deu tempo trabalhar a coesão, mesmo porque os próprios professores, pediram para que trabalhassem essa TP de forma lenta, já que os conteúdos eram muito complexos.

SEGUNDA FASE DE FORMAÇÃO – 21 A 25 DE SETEMBRO – NATAL-RN


MEMORIAL DO SEGUNDO ENCONTRO DA SEGUNDA FASE DE FORMAÇÃO, NO QUAL TRABALHAMOS COM AS TPS 1, 2 E 6.

NO DIA 21 DE SETEMBRO – 1º DIA:
A professora Zenaide iniciou justificando a ausência do professor Ricardo e em seguida ratificou algumas orientações sobre o Programa GESTAR II. Depois foi o momento de cada formador falar de como estava aplicando o programa em seus municípios. Nesse primeiro momento, a professora Zenaide nos passou algumas informações relevantes como: orientações de como seria o encontro final, que deverá ocorrer no mês de dezembro ainda do ano em curso, mostrou o endereço eletrônico que poderíamos entrar pata tirarmos dúvidas administrativas, uma vez que ela só poderia responder por questões pedagógicas, e nos mostrou a estrutura do portfólio (o que é um Portfólio, para que serve). Essas informações foram de grande valia, pois nós estávamos nos sentindo “perdidos”, sem saber como proceder no que diz respeito à apresentação de nossos relatórios.
Depois desse momento de esclarecimento, a professora nos levou a refletir sobre o que é Língua Portuguesa, a partir do filme “Línguas: vidas em português”. Houve um momento de discussões e algumas observações pertinentes como o fato da língua se constituir enquanto identidade de um povo.
E neste primeiro dia, ainda entramos em contanto com alguns textos que nos ajudariam a aplicar melhor o programa com nossos cursistas, como por exemplo, “Nós mudemos” e “Advogado terminando o namoro”.

22 DE SETEMBRO – 2º DIA
Neste Segundo dia, a professora Zenaide começou efetivamente a trabalhar com a TP 1 que traz como conteúdo “ Linguagem e Cultura”. Para isso, iniciou o estudo da TP, fazendo uma relação entre culto X popular e trouxe para exemplificar as músicas “trocando em miúdos” e “Assum Preto”. Depois de alguns questionamentos acerca das musicas apresentadas e de explicações sobre os conteúdos da TP, ela pediu que fizéssemos as atividades das páginas 74 e 75 (em trio). Logo em seguida, discutimos as habilidades trabalhadas nessas atividades, bem como socializamos as discussões. Ao passo que ia nos apresentando a TP 1, a professora Zenaide ia ilustrando com sites que poderíamos usar como referência para nosso trabalho com os professores-cursistas em nossos municípios, e isto deixava a aula muito mais dinâmica.
Para introduzir o conteúdo “Modalidade da língua oral e escrita”, a professora usou um vídeo “Coroa do Imperador” e para trabalhar “O texto como centro das experiências”, ela pediu que realizássemos a leitura compartilhada das páginas 98 e 99, que fazia um questionamento: “Afinal, o que é texto?”. Em seguida pediu que realizássemos a leitura de forma individual das páginas 123 e 124 e respondêssemos as questões propostas na página 125 para que pudéssemos socializar com os demais participantes.
Neste dia, ainda vimos o conteúdo relacionado à Intertextualidade, a professora explicou como se dá a intertextualidade (paráfrase, citação, paródia, epígrafe, alusão, referência bibliográfica). Sugeriu ainda que lêssemos a página 138 e fizéssemos as atividades sugeridas.
Ao final do encontro, houve um momento de análise em que em grupos analisamos as propostas sugeridas no AAA1 (versão do professor), para que já fossemos nos identificando com essas atividades e assim termos mais segurança quando formos trabalhar com nossos cursistas. Em síntese, foi um dia bastante proveitoso em que a professora buscou dinamizar a aula e passar da melhor forma possível os conteúdos da TP1.

23 DE SETEMBRO – 3º DIA
Neste dia, a professora trabalhou a TP2 (Análise Linguística e Análise Literária). Iniciou seu trabalho, questionando-nos sobre o que é gramática. Após esse questionamento, ela foi explicar os tipos de gramática e em seguida pediu que fizéssemos uma leitura compartilhada das páginas 22, 23, 36 e 37 e em seguida discussões e socialização das atividades propostas nas páginas 37 e 38. Após a socialização das discussões para que assimilássemos melhor o que ela explicara, a professora solicitou que lêssemos as páginas 37 e 38 que trazem um texto sobre questões ligadas ao ensino de gramática e pediu-nos que respondêssemos as questões propostas. Para introduzir o conteúdo “as várias possibilidades de organização da frase e do período”, a professora Zenaide pediu que lêssemos, em trio, as páginas 58 e 59 e respondêssemos as atividades 7, 11 e 12 nas páginas 59, 62 e 63 para que socializássemos com os demais professores formadores. A professora ainda, para trabalhar a “arte: formas e funções”, levou-nos a assistir ao filme “O Carteiro e o poeta”. Depois fez os seguintes questionamentos:
• O que é arte?
• Como ela se faz presente em sua vida?
• Qual o papel da arte na vida das pessoas?


Logo em seguida, fizemos a Leitura Compartilhada: “Arte e fantasia” (pp. 85 e 86); ouvimos a música “Fantasia” (Chico Buarque). Essa música serviu para a professora nos mostrar as principais características da Linguagem Literária e nos levou a seguinte reflexão: Por que podemos explorar a arte ao trabalharmos Língua Portuguesa?
Para iniciar o estudo de linguagem Figurada, fizemos a Leitura do texto “Dona Inácia” (pp. 121 e 122), seguida da atividade 8 (pp. 122 e 123), com Socialização das discussões. Ao final do encontro houve o momento de análise, em que a professora formadora dividiu a turma em 4 grupos, distribuir as unidades entre os grupos, para que analisassem propostas de atividades do AAA 2 (versão do professor).

24 DE SETEMBRO – 4º DIA
Neste dia, a professora trabalhou a TP6 (Leitura e Processos de escrita II). Antes de iniciar as atividad4s dessa TP, a professora pediu que socializássemos as atividades da aula anterior. Para trabalhar a literatura para adolescentes, que se constitui como tema da Unidade 24 da TP6, assistimos ao filme “Escritores da Liberdade”, e a professora elencou três pontos para que discutíssemos:
1. O envolvimento do professor com o que os alunos lêem.
2. As principais tendências na produção de uma literatura para adolescentes e critérios de seleção de obras.
3. Atividades capazes de despertar no aluno o prazer e o valor da literatura.


Depois dessas discussões e reflexões relevantes à prática docente, no que diz respeito ao trabalhado de literatura em sala de aula, a professora explicou a unidade 21 que traz como tema: “A argumentação e linguagem”, explicando o que consistia como tese e os tipos de argumentos que se pode usar para defender uma determinada tese. Ainda iniciou neste dia, a explicação da unidade 22, que trabalha com “Produção textual: planejamento e escrita”.

25 DE SETEMBRO – 5º DIA
Nosso último dia de encontro. Que pena!! Estava terminando nossa aventura com a professora Zenaide. Neste dia, ela trabalhou a unidade 23, que traz como tema “O processo de produção textual: revisão e edição”. Depois das explicações, através de slides (esquecemos de mencionar que durante todo o encontro, além das músicas e vídeos, a professora utilizou slides, o que deixou a aula dinâmica e bem interativa). Pois bem, ela solicitou que realizássemos uma leitura das páginas 73 e 74 para nos inteirarmos do que trataria a unidade 22 e em seguida, após as explicações, solicitou uma produção individual através da atividade 3 das páginas 87 e 89. Em seguida socializamos nossas experiências e tivemos um momento de “paparazzi”, afinal ninguém é de ferro e para guardarmos essa recordação postamos acima uma das fotos do encontro, todos com os livros do GESTAR II para não perdermos o costume. Despedimo-nos, na certeza de que o encontro foi maravilhoso e que teríamos mais conhecimento e segurança para trabalharmos com nossos cursistas. Abraços a todos os colegas que após tantos dias juntos, já nos sentíamos uma verdadeira família.

domingo, 13 de dezembro de 2009

COMUNICADO

NOSSO 8º ENCONTRO ESTAVA MARCADO PARA SER REALIZADO NO DIA 26 DE SETEMBRO, NESTE ENCONTRO, INICIARIAMOS O TRABALHO COM A TP 5, A QUAL TRABALHA COM "ESTILO COERENCIA E COESÃO", NO ENTANTO, EM VIRTUDE DA SEGUNDA FORMAÇÃO DO GESTAR II, QUE OCORREU EM NATAL-RN, NOS DIAS 21 A 25 DE SETEMBRO, NOSSO ENCONTRO FOI ADIADO PARA O DIA 10 DE OUTUBRO, NA ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO DE ASSIS.

12/09 – SÉTIMO ENCONTRO – OFICINAS

Objetivos:
• Relacionar o filme “narradores de Javé” para reforçar o que trabalhamos no encontro anterior “Letramento”.
• Levar os professores cursistas a perceberem a importância da escrita na sociedade moderna
• Discussão sobre o filme
• Trabalhar com os professores a oficina sugerida na TP4.

Procedimentos Metodológicos
• Apresentar o filme aos cursistas – assistir ao filme
• Questionamentos sobre o entendimento dos professores sobre o que o filme retrata.
• Discussão partindo do conhecimento dos professores
• Apresentação de slides que trabalham a TP4
• Apresentação das atividades que os professores tinham desenvolvido em sala de aula, bem como a realização da oficina 07 – Unidade 14 da pagina 214 da TP4.

No dia 12 de setembro, mais uma vez nos reunimos. Desta vez na Escola Estadual Desembargador Sinval. Iniciamos nossos trabalhos às 8 h, com previsão para terminar às 13h.
Neste encontro trabalhamos com o filme “Narradores de Javé”. Inicialmente assistimos atentamente ao filme, que por sinal é um filme que nos deixa um ensinamento, mas também é muito gostoso de ver, visto que traz algumas cenas muito engraçadas e que acaba descontraindo ainda mais o ambiente de estudo. Logo em seguida, foram feitos alguns questionamentos acerca do filme.
Aí estão às perguntas que serviram de discussão após o filme:

O que significa fazer o “papel de escriba”?

• Qual o papel do escriba naquela comunidade?

• Analise os traços de oralidade daquela comunidade.
• Analise o processo de construção da escrita do personagem que faz o papel de escriba.

• Qual a relação entre oralidade e escrita?

• Analise as práticas de letramento daquela comunidade.

• Com você percebe a relação entre ser alfabetizado e ser letrado no contexto do filme?

• Em que atividades práticas, no contexto da sala de aula, você exerce o papel de escriba.

• Qual a importância do escriba na construção da leitura e da escrita?

Para discutirmos as questões propostas, reunimos em grupo os professores e sugerimos que buscassem refletir sobre os questionamentos. Demos um tempo para que os mesmos pudessem trocar experiências e em seguida, socializamos. Foi um momento bastante proveitoso, visto que os professores puderam entender melhor sobre o tema letramento, bem como perceberam a importância da escrita nessa sociedade moderna, sem, no entanto, desprezar a oralidade, pois a oralidade faz parte da identidade de um povo.
Depois da socialização, passamos para a realização da oficina.
Seguimos o roteiro sugerido na TP4, isto é, instigamos os professores a falarem sobre suas experiências em sala de aula, como estavam realizando as atividades dos AAAs, quais os avanços, as dificuldades encontradas, suas angústias. Ao passo que eles iam se colocando, iam também ouvindo seus colegas e assim, foi um momento de muita interação e troca de experiências.
Em, seguida, mais uma vez, em grupos, os cursistas, tendo como base o poema “cidadezinha qualquer” de Carlos Drummond, criaram planos de aulas que pudessem ser trabalhados em sala de aula, levando em consideração a série em que aplicariam o plano. Em seguida, cada grupo socializou seu plano, fazendo as adaptações necessárias para cada série. Foi um momento muito interessante, porque alguns professores acabaram acatando as idéias de um outro e assim, perceberam que quando se trabalha em conjunto, o trabalho tende a ter um melhor resultado.
Terminamos nosso encontro com um almoço maravilhoso e agradecemos a acolhida do diretor da Escola, Ricardo Lopes. A cada dia percebemos que os professores cursistas se sentem mais motivados e isso nos enaltece, pois é sinal de que estamos atingindo nosso objetivo.




sábado, 31 de outubro de 2009

22/08 – MAIS UM ENCONTRO – TRABALHANDO A TP4 - LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA

PLANEJAMENTO DA AULA.

OBJETIVOS

  • Refletir sobre o uso e as funções da escrita nas práticas comunicativas
  • Entender o que é letramento
  • Perceber a importância dos conhecimentos prévios para construção de sentido num texto.
  • Reconhecer que a compreensão textual se dá na interação entre autor/leitor
  • Conduzir os professores a trabalharem a leitura partindo sempre de predições – do conhecimento do aluno tem sobre o gênero, o tema e as hipóteses que eles levantarão sobre o texto trabalhado.
  • Perceber qual a concepção de leitura do professor.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

  • Questionamentos sobre o entendimento dos professores sobre a palavra “LETRAMENTO”
  • Discussão partindo do conhecimento dos alunos
  • Apresentação de slides que trabalham a TP4
  • Leitura dos avançando na prática sugeridos pelo TP4
  • Reconhecimento do que trata a TP4
  • Uso do AAA4 do professor e busca de atividades que posam ser desenvolvidas em sala de aula.
  • Discussão sobre as concepções de leitura que estão nas escolas, visto que isso vai conduzir o trabalho do professor.

Como planejado, iniciamos nosso questionando dos professores o seu entendimento sobre LETRAMENTO e conduzimos a discussão para que eles percebessem o Letramento enquanto fenômeno sócio-histórico, isto é, todo o conhecimento que o ser humano adquire nessa relação entre sociedade e história e chegaram à conclusão de que todas as pessoas são letradas, uma vez que esse aprendizado é fruto dessa interação. Nesse momento foi pertinente trazer para os professores uma citação de Paulo freire quando diz:

“O ato de ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo, depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras”.

Depois dessas discussões proveitosas sobre LETRAMENTO, efetivamente iniciamos o estudo da TP4, que trata exatamente desse tema. Inicialmente perguntamos aos professores qual a concepção deles sobre leitura, para isso trouxemos para nossas discussões a autora Kleiman que diz que a concepção de leitura que o professor tem, vai influenciar em sua forma de conduzir seu trabalho em sala de aula. Ao discorrer sobre isso, Kleiman ressalta que a leitura realizada apenas por meio da decodificação não possibilita que o aluno construa sentidos no texto, pois a leitura como o simples ato de decodificar não permite que o aluno apreenda as significações do texto e, não havendo essa compreensão, o aluno também não será capaz de fazer a paráfrase ou um resumo, já que as informações obtidas do texto são parciais e ainda salienta ainda que essa concepção de leitura é considerada errônea, embora ainda tenha grande influência nas aulas de língua portuguesa, para ela essa concepção de leitura não modifica a visão do aluno, pois não haverá a compreensão do texto, apenas a decodificação da palavra.

Essas palavras da autora, trouxeram boas discussões em sala de aula, e com isso fizemos o que pretendíamos que era “cutucar” os professores sobre a forma de concepção de leitura que eles adotavam.

Através de slides fomos adentrando na TP4, sempre intervindo em momentos que achávamos pertinentes, conduzindo a um entendimento do professor de como deve ser conduzido o trabalho de leitura e escrita em sala de aula de forma que possam trans (formar) alunos em leitores críticos, visto que vivemos numa sociedade letrada em que a cada dia o indivíduo é desafiado em situações diversas em que é preciso usar a sua competência de leitor, não apenas em textos escritos, mas, sobretudo compreender o mundo que o cerca, ler a própria vida e nela ser protagonista... Portanto, é inquestionável o fato de que o ato da leitura permite ao homem não somente sua inserção, mas também a participação ativa no meio social ao qual está inserido e a escola deve ser este elo entre leitores proficientes e inserção social.

Discutimos sobre a importância do conhecimento prévio do leitor para a construção de sentido nos textos. Através dos exemplos mostrados na TP4, levávamos os professores a importância da predição quando trabalhando algum texto em sala de aula e alguns professores admitiram que era muito mais fácil mandar os alunos lerem e fazerem as atividades propostas nos livros didáticos, no entanto, viam que isso não estimulava o aluno e que da forma que a TP mostrava com certeza traria resultados melhores.

Assim, fomos conduzindo o professor para uma mudança de postura no que diz respeito ao trabalho com leitura e escrita em sala de aula. No final de nosso encontro que durou 5 horas, fizemos a atividade 7 da página 185, que mostra como deve ser feito este trabalho de compreensão textual em sala de aula de forma que conduza o aluno a uma leitura eficiente e consequentemente a construir sentido naquilo que lê. Ainda mostramos a importância da leitura em textos não-verbais, em poemas concretistas.

Enfim, foi um encontro bom, cheio de discussões e reflexões. Mais uma vez os diretores das escolas arrasaram e nos serviram um belo almoço!! Que mordomia, hein?

OBSERVAÇÃO: NESSE ENCONTRO TIVEMOS A DESPEDIDA DE UMA DE NOSSAS COLEGAS, ELIZAETE MARIA, QUE NOS DEIXOU. CALMA!! ELA FOI GESTAR EM OUTRO LOCAL. PASSOU EM UM CONCURSO PÚBLICO EM UMA CIDADE PRÓXIMA A CAPITAL (PARNAMIRIM) E COM CERTEZA, BRILHARÁ COMO SEMPRE FEZ EM SUA CAMINHADA E DEDICAÇÃO PELA EDUCAÇÃO!! DESEJAMOS BOA SORTE! E AVANTE!!

ESTAMOS AGORA COM 09 CURSISTAS....

15/08 - QUINTO ENCONTRO –











Mais uma vez nos encontramos!! NOSSA BUSCA PELO CONHECIMENTO É INCESSANTE!

Nosso quinto encontro aconteceu na Escola Estadual Almino Afonso... Foram cinco horas de oficinas... Como diriam os mais jovens o encontro foi “Show de Bola” (risos)

Como eram oficinas, nosso planejamento foi o seguinte:


OBJETIVO:

  • Relacionar a teoria do Gestar com a prática docente.
  • Realizar algumas atividades com os professores cursistas sobre o que tínhamos discutido na TP3
  • Demonstrar o que tinha sido realizado até então em sala de aula
  • Planejar uma aula pautada no poema de Manuel Bandeira: “Poema tirado de uma noticia de jornal” do TP3


PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

  • Socialização das atividades realizadas em sala de aula pelos professores
  • Atividade para os professores para reconhecimento dos gêneros textuais
  • Socialização das atividades.
  • Estudo do poema de Manuel Bandeira - compreensão textual – e em grupos planejamento de aulas para serem colocadas em prática com os alunos.


LEMBRAMOS QUE NÃO ACHAMOS PERTINENTE COLOCAR A AVALIAÇÃO, VISTO QUE A MESMA SE DÁ DE FORMA CONTÍNUA... A CADA ENCONTRO OS PROFESSORES CURSISTAS SÃO AVALIADOS DE ACORDO COM OS RELATÓRIOS APRESENTADOS.


Depois da apresentação dos cursistas de seus trabalhos realizados em sala de aula, dividimos a turma em grupo e a cada grupo distribuímos um GÊNERO TEXTUAL e os professores teriam que responder as seguintes perguntas:

  1. Qual o gênero textual?
  2. Qual a função social desse Gênero?
  3. Quem o produz e em qual situação comunicativa?
  4. Para quem se dirige?

Cada grupo ia respondendo de acordo com o gênero que tinha em mãos, ao mesmo tempo em que socializava para os demais colegas.

Depois de uma bela macarronada servida para os professores, nos reunimos novamente e em grupo eles foram preparar a aula com o poema de Manuel Bandeira. (Sugestão de oficina do TP3)

Antes, fizemos um estudo do poema, buscamos contextualizá-lo, buscamos a compreensão textual do mesmo. Depois do entendimento sobre o texto, cada grupo preparou uma aula de acordo com o nível da turma que pretendia concretizar o plano.

Alguns dos gêneros trabalhados neste encontro: Artigo de opinião, editorial, crônica, conto, charge, propaganda, poema, cartum, tirinhas, noticias, entrevistas, reportagens, piadas...


AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:

DEIXE QUE ELES AVALIEM NÉ?

“Estou aprendendo muito com o gestar, e cada encontro supera as minhas expectativas”

Carmem Lúcia

“Foi maravilhoso o encontro, está me ajudando muito na minha prática em sala de aula”

Genilda

“Eu estou mais segura para trabalhar em sala de aula, depois do Gestar”

Netinha

ALGUNS DOS COMENTÁRIOS AO FINAL DO ENCONTRO...

ESTAMOS DIVIDINDO EXPERIÊNCIAS COMO NUNCA! ISSO É GRATICANTE