segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

OITAVO ENCONTRO – 10 DE OUTUBRO DE 2009

Objetivos:

• Compreender a noção de estilo no domínio da linguagem e a importância da estilística.
• Compreender os recursos estilísticos (fonéticos, lexicais, sintáticos e discursivos) nos textos, enquanto efeito de sentido.
• Relacionar os discursos direto, indireto e indireto livre a alguns recursos expressivos no discurso.
• Atentar para os elementos de textualidade, no caso a coerência na construção de sentido nos gêneros textuais.
• Caracterizar a coerência na inter-relação entre textos verbais e não-verbais.
• Verificar como se constrói a coerência nos textos.

Conteúdos:

• Estilística
• Coerência textual

Procedimentos Metodológicos:

• Questionamento aos professores sobre seu entendimento sobre o que é “estilo”.
• Leitura do poema Trem de ferro de Manuel Bandeira, levando os professores a perceberem os recursos estilísticos empregados no poema.
• Apresentação de slides que tratam da temática a ser trabalhada ( Inicialmente estilo e depois Coerência).
• Explicação do conteúdo.
• Discussão acerca do conteúdo trabalhado.
• Apresentação da sessão “avançando na prática” (que trabalham com estilística).
• Questionamento aos professores sobre o que é Coerência.
• Leitura compartilhada de discussões de texto que tratam do tema coerência.
• Apresentação da sessão “avançando na prática” que trabalham com o conteúdo coerência.
• Discussões e questionamentos sobre o conteúdo.
• Divisão em grupos para que possam analisar as atividades propostas no AAA do professor.
• Socialização das atividades.

Mais uma vez nos reunimos, dessa vez na Escola Estadual Francisco de Assis, na cidade de Serrinha dos Pintos. Nosso encontro aconteceu das 8 às 13 h. Iniciamos passando todas as informações que havíamos recebido no segundo encontro de formação, que ocorrera de 21 a 25 de setembro com a professora Zenaide. Em seguida, os professores entregaram os relatórios com as atividades aplicadas em sala de aula, socializaram como tinham aplicado o Gestar II, falaram de suas dificuldades e também das conquistas em sala de aula, graças ao programa. Deixamos que cada um falasse livremente de como estava aplicando as atividades.
Depois desse primeiro momento, iniciamos o estudo da TP 5. Para isso, questionamos dos professores o que eles entendiam pela palavra estilo, já que a TP iria trabalhar exatamente com estilo, coerência e coesão. Eles foram se colocando e faziam relação com estilo de roupa, de músicas o que nos deixou como “gancho” para questionarmos se também não existiria estilo na linguagem. As respostas foram muito satisfatórias.
Em seguida, apresentamos slides que traziam a explicação sobre o conteúdo, e ao passo que íamos passando, íamos explicando e questionando dos professores, isto é, trazendo discussões sobre o conteúdo para a sala de aula. Depois mostramos as atividades que poderiam ser aplicadas em sala de aula no avançando na prática. E solicitamos para que os professores cursistas analisassem as atividades propostas no AAA 5 que trazem as atividades sobre estilo.
Fizemos um pequeno intervalo para o lanche e em seguida, começamos a trabalhar a coerência. Seguimos o mesmo procedimento anterior e ainda levamos alguns gêneros textuais como propagandas, cartazes, conto, artigo de opinião para que os professores vissem como se dá a coerência textual, bem como a realção entre textos verbais e não-verbais. Para finalizar pedimos aos professores que elaborassem um plano de aula em grupo que pudessem contemplar os dois conteúdos trabalhados. Neste encontro não deu tempo trabalhar a coesão, mesmo porque os próprios professores, pediram para que trabalhassem essa TP de forma lenta, já que os conteúdos eram muito complexos.

SEGUNDA FASE DE FORMAÇÃO – 21 A 25 DE SETEMBRO – NATAL-RN


MEMORIAL DO SEGUNDO ENCONTRO DA SEGUNDA FASE DE FORMAÇÃO, NO QUAL TRABALHAMOS COM AS TPS 1, 2 E 6.

NO DIA 21 DE SETEMBRO – 1º DIA:
A professora Zenaide iniciou justificando a ausência do professor Ricardo e em seguida ratificou algumas orientações sobre o Programa GESTAR II. Depois foi o momento de cada formador falar de como estava aplicando o programa em seus municípios. Nesse primeiro momento, a professora Zenaide nos passou algumas informações relevantes como: orientações de como seria o encontro final, que deverá ocorrer no mês de dezembro ainda do ano em curso, mostrou o endereço eletrônico que poderíamos entrar pata tirarmos dúvidas administrativas, uma vez que ela só poderia responder por questões pedagógicas, e nos mostrou a estrutura do portfólio (o que é um Portfólio, para que serve). Essas informações foram de grande valia, pois nós estávamos nos sentindo “perdidos”, sem saber como proceder no que diz respeito à apresentação de nossos relatórios.
Depois desse momento de esclarecimento, a professora nos levou a refletir sobre o que é Língua Portuguesa, a partir do filme “Línguas: vidas em português”. Houve um momento de discussões e algumas observações pertinentes como o fato da língua se constituir enquanto identidade de um povo.
E neste primeiro dia, ainda entramos em contanto com alguns textos que nos ajudariam a aplicar melhor o programa com nossos cursistas, como por exemplo, “Nós mudemos” e “Advogado terminando o namoro”.

22 DE SETEMBRO – 2º DIA
Neste Segundo dia, a professora Zenaide começou efetivamente a trabalhar com a TP 1 que traz como conteúdo “ Linguagem e Cultura”. Para isso, iniciou o estudo da TP, fazendo uma relação entre culto X popular e trouxe para exemplificar as músicas “trocando em miúdos” e “Assum Preto”. Depois de alguns questionamentos acerca das musicas apresentadas e de explicações sobre os conteúdos da TP, ela pediu que fizéssemos as atividades das páginas 74 e 75 (em trio). Logo em seguida, discutimos as habilidades trabalhadas nessas atividades, bem como socializamos as discussões. Ao passo que ia nos apresentando a TP 1, a professora Zenaide ia ilustrando com sites que poderíamos usar como referência para nosso trabalho com os professores-cursistas em nossos municípios, e isto deixava a aula muito mais dinâmica.
Para introduzir o conteúdo “Modalidade da língua oral e escrita”, a professora usou um vídeo “Coroa do Imperador” e para trabalhar “O texto como centro das experiências”, ela pediu que realizássemos a leitura compartilhada das páginas 98 e 99, que fazia um questionamento: “Afinal, o que é texto?”. Em seguida pediu que realizássemos a leitura de forma individual das páginas 123 e 124 e respondêssemos as questões propostas na página 125 para que pudéssemos socializar com os demais participantes.
Neste dia, ainda vimos o conteúdo relacionado à Intertextualidade, a professora explicou como se dá a intertextualidade (paráfrase, citação, paródia, epígrafe, alusão, referência bibliográfica). Sugeriu ainda que lêssemos a página 138 e fizéssemos as atividades sugeridas.
Ao final do encontro, houve um momento de análise em que em grupos analisamos as propostas sugeridas no AAA1 (versão do professor), para que já fossemos nos identificando com essas atividades e assim termos mais segurança quando formos trabalhar com nossos cursistas. Em síntese, foi um dia bastante proveitoso em que a professora buscou dinamizar a aula e passar da melhor forma possível os conteúdos da TP1.

23 DE SETEMBRO – 3º DIA
Neste dia, a professora trabalhou a TP2 (Análise Linguística e Análise Literária). Iniciou seu trabalho, questionando-nos sobre o que é gramática. Após esse questionamento, ela foi explicar os tipos de gramática e em seguida pediu que fizéssemos uma leitura compartilhada das páginas 22, 23, 36 e 37 e em seguida discussões e socialização das atividades propostas nas páginas 37 e 38. Após a socialização das discussões para que assimilássemos melhor o que ela explicara, a professora solicitou que lêssemos as páginas 37 e 38 que trazem um texto sobre questões ligadas ao ensino de gramática e pediu-nos que respondêssemos as questões propostas. Para introduzir o conteúdo “as várias possibilidades de organização da frase e do período”, a professora Zenaide pediu que lêssemos, em trio, as páginas 58 e 59 e respondêssemos as atividades 7, 11 e 12 nas páginas 59, 62 e 63 para que socializássemos com os demais professores formadores. A professora ainda, para trabalhar a “arte: formas e funções”, levou-nos a assistir ao filme “O Carteiro e o poeta”. Depois fez os seguintes questionamentos:
• O que é arte?
• Como ela se faz presente em sua vida?
• Qual o papel da arte na vida das pessoas?


Logo em seguida, fizemos a Leitura Compartilhada: “Arte e fantasia” (pp. 85 e 86); ouvimos a música “Fantasia” (Chico Buarque). Essa música serviu para a professora nos mostrar as principais características da Linguagem Literária e nos levou a seguinte reflexão: Por que podemos explorar a arte ao trabalharmos Língua Portuguesa?
Para iniciar o estudo de linguagem Figurada, fizemos a Leitura do texto “Dona Inácia” (pp. 121 e 122), seguida da atividade 8 (pp. 122 e 123), com Socialização das discussões. Ao final do encontro houve o momento de análise, em que a professora formadora dividiu a turma em 4 grupos, distribuir as unidades entre os grupos, para que analisassem propostas de atividades do AAA 2 (versão do professor).

24 DE SETEMBRO – 4º DIA
Neste dia, a professora trabalhou a TP6 (Leitura e Processos de escrita II). Antes de iniciar as atividad4s dessa TP, a professora pediu que socializássemos as atividades da aula anterior. Para trabalhar a literatura para adolescentes, que se constitui como tema da Unidade 24 da TP6, assistimos ao filme “Escritores da Liberdade”, e a professora elencou três pontos para que discutíssemos:
1. O envolvimento do professor com o que os alunos lêem.
2. As principais tendências na produção de uma literatura para adolescentes e critérios de seleção de obras.
3. Atividades capazes de despertar no aluno o prazer e o valor da literatura.


Depois dessas discussões e reflexões relevantes à prática docente, no que diz respeito ao trabalhado de literatura em sala de aula, a professora explicou a unidade 21 que traz como tema: “A argumentação e linguagem”, explicando o que consistia como tese e os tipos de argumentos que se pode usar para defender uma determinada tese. Ainda iniciou neste dia, a explicação da unidade 22, que trabalha com “Produção textual: planejamento e escrita”.

25 DE SETEMBRO – 5º DIA
Nosso último dia de encontro. Que pena!! Estava terminando nossa aventura com a professora Zenaide. Neste dia, ela trabalhou a unidade 23, que traz como tema “O processo de produção textual: revisão e edição”. Depois das explicações, através de slides (esquecemos de mencionar que durante todo o encontro, além das músicas e vídeos, a professora utilizou slides, o que deixou a aula dinâmica e bem interativa). Pois bem, ela solicitou que realizássemos uma leitura das páginas 73 e 74 para nos inteirarmos do que trataria a unidade 22 e em seguida, após as explicações, solicitou uma produção individual através da atividade 3 das páginas 87 e 89. Em seguida socializamos nossas experiências e tivemos um momento de “paparazzi”, afinal ninguém é de ferro e para guardarmos essa recordação postamos acima uma das fotos do encontro, todos com os livros do GESTAR II para não perdermos o costume. Despedimo-nos, na certeza de que o encontro foi maravilhoso e que teríamos mais conhecimento e segurança para trabalharmos com nossos cursistas. Abraços a todos os colegas que após tantos dias juntos, já nos sentíamos uma verdadeira família.

domingo, 13 de dezembro de 2009

COMUNICADO

NOSSO 8º ENCONTRO ESTAVA MARCADO PARA SER REALIZADO NO DIA 26 DE SETEMBRO, NESTE ENCONTRO, INICIARIAMOS O TRABALHO COM A TP 5, A QUAL TRABALHA COM "ESTILO COERENCIA E COESÃO", NO ENTANTO, EM VIRTUDE DA SEGUNDA FORMAÇÃO DO GESTAR II, QUE OCORREU EM NATAL-RN, NOS DIAS 21 A 25 DE SETEMBRO, NOSSO ENCONTRO FOI ADIADO PARA O DIA 10 DE OUTUBRO, NA ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO DE ASSIS.

12/09 – SÉTIMO ENCONTRO – OFICINAS

Objetivos:
• Relacionar o filme “narradores de Javé” para reforçar o que trabalhamos no encontro anterior “Letramento”.
• Levar os professores cursistas a perceberem a importância da escrita na sociedade moderna
• Discussão sobre o filme
• Trabalhar com os professores a oficina sugerida na TP4.

Procedimentos Metodológicos
• Apresentar o filme aos cursistas – assistir ao filme
• Questionamentos sobre o entendimento dos professores sobre o que o filme retrata.
• Discussão partindo do conhecimento dos professores
• Apresentação de slides que trabalham a TP4
• Apresentação das atividades que os professores tinham desenvolvido em sala de aula, bem como a realização da oficina 07 – Unidade 14 da pagina 214 da TP4.

No dia 12 de setembro, mais uma vez nos reunimos. Desta vez na Escola Estadual Desembargador Sinval. Iniciamos nossos trabalhos às 8 h, com previsão para terminar às 13h.
Neste encontro trabalhamos com o filme “Narradores de Javé”. Inicialmente assistimos atentamente ao filme, que por sinal é um filme que nos deixa um ensinamento, mas também é muito gostoso de ver, visto que traz algumas cenas muito engraçadas e que acaba descontraindo ainda mais o ambiente de estudo. Logo em seguida, foram feitos alguns questionamentos acerca do filme.
Aí estão às perguntas que serviram de discussão após o filme:

O que significa fazer o “papel de escriba”?

• Qual o papel do escriba naquela comunidade?

• Analise os traços de oralidade daquela comunidade.
• Analise o processo de construção da escrita do personagem que faz o papel de escriba.

• Qual a relação entre oralidade e escrita?

• Analise as práticas de letramento daquela comunidade.

• Com você percebe a relação entre ser alfabetizado e ser letrado no contexto do filme?

• Em que atividades práticas, no contexto da sala de aula, você exerce o papel de escriba.

• Qual a importância do escriba na construção da leitura e da escrita?

Para discutirmos as questões propostas, reunimos em grupo os professores e sugerimos que buscassem refletir sobre os questionamentos. Demos um tempo para que os mesmos pudessem trocar experiências e em seguida, socializamos. Foi um momento bastante proveitoso, visto que os professores puderam entender melhor sobre o tema letramento, bem como perceberam a importância da escrita nessa sociedade moderna, sem, no entanto, desprezar a oralidade, pois a oralidade faz parte da identidade de um povo.
Depois da socialização, passamos para a realização da oficina.
Seguimos o roteiro sugerido na TP4, isto é, instigamos os professores a falarem sobre suas experiências em sala de aula, como estavam realizando as atividades dos AAAs, quais os avanços, as dificuldades encontradas, suas angústias. Ao passo que eles iam se colocando, iam também ouvindo seus colegas e assim, foi um momento de muita interação e troca de experiências.
Em, seguida, mais uma vez, em grupos, os cursistas, tendo como base o poema “cidadezinha qualquer” de Carlos Drummond, criaram planos de aulas que pudessem ser trabalhados em sala de aula, levando em consideração a série em que aplicariam o plano. Em seguida, cada grupo socializou seu plano, fazendo as adaptações necessárias para cada série. Foi um momento muito interessante, porque alguns professores acabaram acatando as idéias de um outro e assim, perceberam que quando se trabalha em conjunto, o trabalho tende a ter um melhor resultado.
Terminamos nosso encontro com um almoço maravilhoso e agradecemos a acolhida do diretor da Escola, Ricardo Lopes. A cada dia percebemos que os professores cursistas se sentem mais motivados e isso nos enaltece, pois é sinal de que estamos atingindo nosso objetivo.




sábado, 31 de outubro de 2009

22/08 – MAIS UM ENCONTRO – TRABALHANDO A TP4 - LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA

PLANEJAMENTO DA AULA.

OBJETIVOS

  • Refletir sobre o uso e as funções da escrita nas práticas comunicativas
  • Entender o que é letramento
  • Perceber a importância dos conhecimentos prévios para construção de sentido num texto.
  • Reconhecer que a compreensão textual se dá na interação entre autor/leitor
  • Conduzir os professores a trabalharem a leitura partindo sempre de predições – do conhecimento do aluno tem sobre o gênero, o tema e as hipóteses que eles levantarão sobre o texto trabalhado.
  • Perceber qual a concepção de leitura do professor.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

  • Questionamentos sobre o entendimento dos professores sobre a palavra “LETRAMENTO”
  • Discussão partindo do conhecimento dos alunos
  • Apresentação de slides que trabalham a TP4
  • Leitura dos avançando na prática sugeridos pelo TP4
  • Reconhecimento do que trata a TP4
  • Uso do AAA4 do professor e busca de atividades que posam ser desenvolvidas em sala de aula.
  • Discussão sobre as concepções de leitura que estão nas escolas, visto que isso vai conduzir o trabalho do professor.

Como planejado, iniciamos nosso questionando dos professores o seu entendimento sobre LETRAMENTO e conduzimos a discussão para que eles percebessem o Letramento enquanto fenômeno sócio-histórico, isto é, todo o conhecimento que o ser humano adquire nessa relação entre sociedade e história e chegaram à conclusão de que todas as pessoas são letradas, uma vez que esse aprendizado é fruto dessa interação. Nesse momento foi pertinente trazer para os professores uma citação de Paulo freire quando diz:

“O ato de ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo, depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras”.

Depois dessas discussões proveitosas sobre LETRAMENTO, efetivamente iniciamos o estudo da TP4, que trata exatamente desse tema. Inicialmente perguntamos aos professores qual a concepção deles sobre leitura, para isso trouxemos para nossas discussões a autora Kleiman que diz que a concepção de leitura que o professor tem, vai influenciar em sua forma de conduzir seu trabalho em sala de aula. Ao discorrer sobre isso, Kleiman ressalta que a leitura realizada apenas por meio da decodificação não possibilita que o aluno construa sentidos no texto, pois a leitura como o simples ato de decodificar não permite que o aluno apreenda as significações do texto e, não havendo essa compreensão, o aluno também não será capaz de fazer a paráfrase ou um resumo, já que as informações obtidas do texto são parciais e ainda salienta ainda que essa concepção de leitura é considerada errônea, embora ainda tenha grande influência nas aulas de língua portuguesa, para ela essa concepção de leitura não modifica a visão do aluno, pois não haverá a compreensão do texto, apenas a decodificação da palavra.

Essas palavras da autora, trouxeram boas discussões em sala de aula, e com isso fizemos o que pretendíamos que era “cutucar” os professores sobre a forma de concepção de leitura que eles adotavam.

Através de slides fomos adentrando na TP4, sempre intervindo em momentos que achávamos pertinentes, conduzindo a um entendimento do professor de como deve ser conduzido o trabalho de leitura e escrita em sala de aula de forma que possam trans (formar) alunos em leitores críticos, visto que vivemos numa sociedade letrada em que a cada dia o indivíduo é desafiado em situações diversas em que é preciso usar a sua competência de leitor, não apenas em textos escritos, mas, sobretudo compreender o mundo que o cerca, ler a própria vida e nela ser protagonista... Portanto, é inquestionável o fato de que o ato da leitura permite ao homem não somente sua inserção, mas também a participação ativa no meio social ao qual está inserido e a escola deve ser este elo entre leitores proficientes e inserção social.

Discutimos sobre a importância do conhecimento prévio do leitor para a construção de sentido nos textos. Através dos exemplos mostrados na TP4, levávamos os professores a importância da predição quando trabalhando algum texto em sala de aula e alguns professores admitiram que era muito mais fácil mandar os alunos lerem e fazerem as atividades propostas nos livros didáticos, no entanto, viam que isso não estimulava o aluno e que da forma que a TP mostrava com certeza traria resultados melhores.

Assim, fomos conduzindo o professor para uma mudança de postura no que diz respeito ao trabalho com leitura e escrita em sala de aula. No final de nosso encontro que durou 5 horas, fizemos a atividade 7 da página 185, que mostra como deve ser feito este trabalho de compreensão textual em sala de aula de forma que conduza o aluno a uma leitura eficiente e consequentemente a construir sentido naquilo que lê. Ainda mostramos a importância da leitura em textos não-verbais, em poemas concretistas.

Enfim, foi um encontro bom, cheio de discussões e reflexões. Mais uma vez os diretores das escolas arrasaram e nos serviram um belo almoço!! Que mordomia, hein?

OBSERVAÇÃO: NESSE ENCONTRO TIVEMOS A DESPEDIDA DE UMA DE NOSSAS COLEGAS, ELIZAETE MARIA, QUE NOS DEIXOU. CALMA!! ELA FOI GESTAR EM OUTRO LOCAL. PASSOU EM UM CONCURSO PÚBLICO EM UMA CIDADE PRÓXIMA A CAPITAL (PARNAMIRIM) E COM CERTEZA, BRILHARÁ COMO SEMPRE FEZ EM SUA CAMINHADA E DEDICAÇÃO PELA EDUCAÇÃO!! DESEJAMOS BOA SORTE! E AVANTE!!

ESTAMOS AGORA COM 09 CURSISTAS....

15/08 - QUINTO ENCONTRO –











Mais uma vez nos encontramos!! NOSSA BUSCA PELO CONHECIMENTO É INCESSANTE!

Nosso quinto encontro aconteceu na Escola Estadual Almino Afonso... Foram cinco horas de oficinas... Como diriam os mais jovens o encontro foi “Show de Bola” (risos)

Como eram oficinas, nosso planejamento foi o seguinte:


OBJETIVO:

  • Relacionar a teoria do Gestar com a prática docente.
  • Realizar algumas atividades com os professores cursistas sobre o que tínhamos discutido na TP3
  • Demonstrar o que tinha sido realizado até então em sala de aula
  • Planejar uma aula pautada no poema de Manuel Bandeira: “Poema tirado de uma noticia de jornal” do TP3


PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

  • Socialização das atividades realizadas em sala de aula pelos professores
  • Atividade para os professores para reconhecimento dos gêneros textuais
  • Socialização das atividades.
  • Estudo do poema de Manuel Bandeira - compreensão textual – e em grupos planejamento de aulas para serem colocadas em prática com os alunos.


LEMBRAMOS QUE NÃO ACHAMOS PERTINENTE COLOCAR A AVALIAÇÃO, VISTO QUE A MESMA SE DÁ DE FORMA CONTÍNUA... A CADA ENCONTRO OS PROFESSORES CURSISTAS SÃO AVALIADOS DE ACORDO COM OS RELATÓRIOS APRESENTADOS.


Depois da apresentação dos cursistas de seus trabalhos realizados em sala de aula, dividimos a turma em grupo e a cada grupo distribuímos um GÊNERO TEXTUAL e os professores teriam que responder as seguintes perguntas:

  1. Qual o gênero textual?
  2. Qual a função social desse Gênero?
  3. Quem o produz e em qual situação comunicativa?
  4. Para quem se dirige?

Cada grupo ia respondendo de acordo com o gênero que tinha em mãos, ao mesmo tempo em que socializava para os demais colegas.

Depois de uma bela macarronada servida para os professores, nos reunimos novamente e em grupo eles foram preparar a aula com o poema de Manuel Bandeira. (Sugestão de oficina do TP3)

Antes, fizemos um estudo do poema, buscamos contextualizá-lo, buscamos a compreensão textual do mesmo. Depois do entendimento sobre o texto, cada grupo preparou uma aula de acordo com o nível da turma que pretendia concretizar o plano.

Alguns dos gêneros trabalhados neste encontro: Artigo de opinião, editorial, crônica, conto, charge, propaganda, poema, cartum, tirinhas, noticias, entrevistas, reportagens, piadas...


AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:

DEIXE QUE ELES AVALIEM NÉ?

“Estou aprendendo muito com o gestar, e cada encontro supera as minhas expectativas”

Carmem Lúcia

“Foi maravilhoso o encontro, está me ajudando muito na minha prática em sala de aula”

Genilda

“Eu estou mais segura para trabalhar em sala de aula, depois do Gestar”

Netinha

ALGUNS DOS COMENTÁRIOS AO FINAL DO ENCONTRO...

ESTAMOS DIVIDINDO EXPERIÊNCIAS COMO NUNCA! ISSO É GRATICANTE







25 DE JULHO – A BUSCA DO CONHECIMENTO CONTINUA.... QUARTO ENCONTRO!

No dia 25 de julho, mais uma vez nos reunimos. Desta vez na Escola Municipal Centro Educacional Raimunda Barreto. Neste encontro, tínhamos como objetivo trabalhar o projeto com os Professores, ao mesmo tempo em que questionaríamos deles se haviam aplicado o que viram até então no Gestar II, em sua sala de aula.

Sintetizaremos nosso planejamento:

OBJETIVOS:

  • Identificar as partes de um projeto
  • Mostrar como se faz um projeto, levando em consideração as normas da ABNT.
  • Discutir alguns temas que poderão ser abordados no projeto

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

  • Uso de slides – mostrando o que é um projeto e suas partes
  • Discussão sobre alguns temas que poderão servir de base para o projeto
  • Apresentação de um vídeo: quem mexeu no meu queijo?
  • Discussão sobre o vídeo apresentado
  • Apresentação de alguns questionamentos do vídeo trazendo para nossa prática pedagógica.
  • Solicitar dos professores para que falem sobre o que á aplicaram em sala de aula – dificuldades, se os alunos gostaram... como se deu este trabalho...

Mais uma vez iniciamos nossos trabalhos às 8 h, com previsão para terminar às 13h.

Anteriormente, a professora formadora do Gestar II de Matemática, pediu que ficássemos todos reunidos e que passássemos as informações sobre o Projeto, uma vez que os professores cursistas de Matemática também farão um projeto. Assim foi feito. Basicamente das 8 às 11h reunimos todos os cursistas de Martins-RN (Português e Matemática) e fomos passando informações: o que o seria o projeto, sua finalidade, a sua importância para detectarmos e buscarmos soluções para algum problema dentro da disciplina que trabalhamos. De certa forma, foi bom, todos estarem reunidos, porque se constatou que ninguém pode trabalhar sozinho e que a interdisciplinaridade é importante dentro da escola – matemática e português juntos podem realizar um bom trabalho.

Produzimos um slide sobre Projeto, as normas da ABNT, as partes que constituem um projeto e fomos gradativamente, discutindo essas questões. No início, os professores ficaram, um pouco assustados, tiveram medo de não conseguir fazerem, nem muito menos colocá-lo em pratica, mas fomos dizendo que estávamos ali para ajudá-los e dentro do possível dar-lhes apoio pedagógico para a realização do Projeto. Depois desse primeiro momento, cada professor, tanto de Matemática quanto de Português foram dizendo as maiores angústias em sala de aula e chegaram a um consenso de que os projetos deveriam, em Língua Portuguesa, buscar trabalhar a leitura e escrita, pois a dificuldade maior dos alunos era a compreensão textual e produção textual pelo fato de lerem ainda numa visão errônea de decodificação. Os de Matemática perceberam que essa dificuldade de compreensão é vista nos enunciados que os alunos não sabem inferir no que diz respeito a problemas da área, bem como o domínio com os números.

Em seguida tivemos um intervalo de 30 minutos para o almoço, que por sinal tava muito bom! Aproveitamos para “esticar as pernas”, colocar as fofocas em dia (risos)... Na verdade, foram 30 minutos de descontração.

Voltamos para a sala e vimos o vídeo: Quem mexeu no meu queijo? (que vou tentar colocar aqui – se minha conexão de internet deixar...) foram feitas discussões acerca da temática trazendo para nossa realidade.

Abaixo as perguntas que serviram de discussão após o vídeo:


Personagens: os dois ratinhos SNIFF E SCURRY. os dois duenes HEM E HAW

1. Em que HEM difere de seu amigo HAW?

2.Que perfil de professores são comparados aos duendes HEM e HAW?

3. Analise os dois ratinhos. Quem são os SNIFF e os SCURYY da educação brasileira?

4. Por que HAW, memso tendo bastante queijo para comer inspeciona o Posto N todos os dias para verificar as condições do queijo e andava pelo labirinto para explorar novas áreas?

5. o que podemos apreender do video que se aplica a nossa prática em sala de aula?


Depois das discussões que foram proveitosíssimas... Alguns professores me entregaram já relatório do que haviam aplicado em sala de aula e falaram de como conduziram seu trabalho. No nosso próximo encontro, quando faremos uma oficina, eles trarão os resultados de suas aulas.

Ainda nesse encontro, eles pediram para que eu mais uma vez que eu explorasse e lhes mostrassem como trabalhar o gênero Propaganda e os efeitos de sentido nesse gênero, bem como de que forma poderiam trabalhar a tipologia injuntiva e ainda conhecimentos linguísticos como verbos no Imperativo. Mostre que não precisavam separar gramática do texto, porque o próprio gênero dava conta de verbos no imperativo e que poderiam trabalhar as normas dentro do gênero.

Parece piegas... (risos),mas, mais uma vez foi gratificante está junto desses professores que tanto tem a aprender como a nos ensinar...





15/07 – TERCEIRO ENCONTRO – RELATÓRIO GESTAR II

Continuando nossa conversa... Desbravando o conhecimento.

Tipos de textos? O que entendemos por isso? Iniciamos nosso encontro questionando dos professores qual o entendimento deles sobre tipologia textual?

Deixamos que eles se expressassem livremente sobre a pergunta... No decorrer do encontro chegaríamos a um consenso, ou tentaríamos encontrar uma resposta para o questionamento...

Pois bem! Nosso terceiro encontro aconteceu na Escola estadual Francisco de Assis no município de Serrinha dos Pintos. O objetivo era trabalhar as Unidades 11 e 12 do TP3, conforme planejamento abaixo:

Objetivos:
  • Conhecer as tipologias textuais que os gêneros se utilizam para se concretizarem.
  • Diferenciar seqüências tipológicas narrativas e descritivas.
  • Caracterizar as seqüências injuntivas e preditivas.
  • Caracterizar sequências tipológicas expositivas e argumentativas dentro do tipo dissertativo.
  • Relacionar sequências tipológicas à classificação do gênero
  • Analisar sequências tipológicas em gêneros textuais.

Conteúdos:

  • Sequências tipológicas: narrativas, descritivas, injuntivas, preditivas, expositivas, argumentativas.

Procedimentos Metodológicos

  • Discussão inicial acerca dos conteúdos trabalhados (predição para conhecimento dos professores sobre tipos de textos).
  • Instigar dos professores cursistas o seu entendimento sobre tipologia textual.
  • Apresentação de slides sobre o conteúdo trabalhado
  • A cada sequência tipológica trabalhada abrir espaço para discussões ( para que os professores possam ver as diferentes sequências tipológicas que os gêneros textuais apresentam – levando em consideração o gênero textual trabalhado e a intenção comunicativa)
  • Explanação da crônica: Rex, o filósofo pulguento de José Roberto Torero.
  • Explanação os poemas: cidadezinha qualquer e Quadrilha de Carlos Drummond de Andrade.
  • Reconhecimento das atividades do AAA3 – solicitação que vejam as atividades sugeridas no caderno do professor.

Recursos:

  • Data-show
  • Cópias do texto: Rex, o filósofo Pulguento
  • Quadro
  • Pincel

Levando em consideração o plano de aula, nosso encontro se deu das 8h às 13 horas. Iniciamos, questionando dos professores sobre o que entendiam sobre tipos de textos. Percebemos que alguns ainda tinham aquela velha visão de considerar tipo como sendo o gênero, apesar do encontro anterior ter tratado de gênero, ou então a tradicional idéia da trilogia: narração, descrição e dissertação. Nossas discussões foram relevantes para que mudássemos esses conceitos. Apresentamos os slides e ao passo que fazíamos isso, os professores iam perguntando, questionando, debatendo sobre o que estava sendo trabalhado. Isso implica em dizer, que estávamos no caminho certo, pois em seus questionamentos eles demonstravam interesse e alguns até surpresa por nunca ter ouvido falar de “uma tal de sequência tipológica injuntiva e preditiva”.
Deixamos que eles se posicionassem livremente, uma vez que para alguns, aquilo era totalmente novo. No decorrer das apresentações dos slides, íamos sugerindo como esse trabalho poderia ser conduzido em sala de aula. Alguns demonstravam medo (achavam que não saberia trabalhar esses conteúdos com seus alunos), mostrávamos que realmente é difícil mudar, no entanto, isso deve ocorrer gradativamente, e que o Gestar II está buscando exatamente isso: uma reflexão dos professores em relação a sua prática e consequentemente uma mudança de postura.
Depois da apresentação dos slides, simulamos uma aula através dos poemas de Drummond para que eles vissem na prática como trabalhar sequências tipologias em sala de aula, partindo sempre do gênero textual, das especificidades do gênero, da compreensão textual. Foi um momento prazeroso, pois víamos que o professor vinha novas formas de trabalhar competências linguísticas com seus alunos. Em seguida fizemos juntos um plano de aula, pautado no gênero textual Crônica através do texto: Rex, o filósofo pulguento e que cada professor adequaria o plano a uma turma, se assim achasse conveniente.
Depois desse “movimento inevitável” em sala de aula, fomos fazer o reconhecimento das atividades do AAA3 do professor e verificar as atividades sugeridas e delimitar que atividades poderiam ser aplicadas em sala de aula. Lembramos que ao passo que íamos apresentando os slides, pedíamos que os professores fossem acompanhando na TP3 e assim, fossemos vendo que atividades do “avançando na prática” poderiam também ser aplicadas em sala de aula.
Em síntese, foi um encontro muito bom... E mais ainda quando uma das professoras disse que pensava em desistir do Programa, mas percebeu que o Gestar II é diferente de todas as formações continuadas que já tivera, principalmente porque não somente jogava conteúdos, mas mostrava como se deve colocar em prática em sala de aula e que por essa razão estava gostando muito e nem “pensar em desistir”, e que esperava que os encontros continuassem cada vez melhor. Apesar das 5 horas q passamos juntos, o encontro não foi cansativo. Tivemos um intervalo de 30 minutos para almoçarmos. Agradecemos, a atenção e a simpatia da Diretora da Instituição, Maura, que nos recebeu muito bem e nos deu total apoio.

domingo, 12 de julho de 2009

RELATÓRIO DO SEGUNDO ENCONTRO

A língua penetra na vida através de enunciados concretos que a realizam, e é também através dos enunciados concretos que a vida penetra na língua”.
(BAKHTIN)
Compreendendo os gêneros...

Nosso segundo encontro aconteceu no dia 01 de Julho. Reunimo-nos das 13 às 18 h na Escola Estadual Antônio João de Queiroz. Nesse encontro, trabalhamos o TP3.
Inicialmente, pedimos aos professores que fizessem suas apreciações sobre o material estudado. Apesar de elogiarem o material, vimos que em sua maioria, leram apenas parte do material, e para isso alegaram falta de tempo (alguns trabalham na rede municipal e estadual) tendo, portanto uma carga horária muito corrida. Reconhecemos essa dificuldade, mas ratificamos a importância da leitura, mesmo porque os mesmos terão que aplicá-lo em sala de aula.
Após este momento, partimos para o entendimento sobre gênero textual. Usamos, então, slides que de forma clara e sucinta explicava o conteúdo. Ao passo que íamos apresentando, abríamos discussões com os cursistas, instigávamos sua curiosidade sobre gênero textual.
Num outro momento, trabalhamos o gênero crônica com “Circuito Fechado” de Ricardo Ramos. Achamos pertinente trabalhar este texto, uma vez que ele é escrito apenas com substantivo, sua temporalidade é marcada pela pontuação e isso nos deu suporte para conceituarmos o que é TEXTO. Mostramos como esta crônica poderia ser trabalhada em sala de aula, a partir do título que já nos leva a algumas inferências. Mostramos como a pontuação é importante na construção de sentido, ou seja, simulamos uma aula de leitura e aos poucos, os cursistas foram se sentindo bem mais familiarizado com os gêneros. Falaram da diversidade em sala de aula, dos alunos da EJA que precisam de uma motivação maior para permanecerem em sala de aula e reconheceram de que é preciso realmente que mudemos nossa prática para que possamos atender a esta diversidade em sala de aula.
Em um outro momento, trabalhamos a crônica “Palavras ao vento” de Pedro Bial e a utilizamos como forma de iniciarmos o estudo de gêneros literários, o que facilitou bastante o entendimento por parte dos professores. Apresentamos a diferença entre gênero literário e não-literário, a linguagem conotativa e denotativa, a plurissignifição nos gêneros literários. Ao passo que íamos avançando no TP3, Mostrávamos as atividades do “Avançando na Prática” e sugeríamos que os professores a trabalhassem em sala de aula. Logo alguns se manifestaram sobre trabalhar com o gênero Biografia, outros se decidiam por Fábula, outro sobre artigo e assim sucessivamente. Não quisemos estabelecer um gênero a trabalhar, pois acreditamos que o professor inicialmente precisa ter segurança quanto ao trabalho com gênero, apesar de no decorrer do encontro, eles reconhecerem que já trabalham com gênero, mas não sabiam disso, isto é, faltavam-lhes a base teórica, a sistematização, e o Gestar II vem dar esta sustentação teórica. Devido o trabalho com gênero textual se estender mais do que o previsto, uma vez que, procuramos tirar todas as dúvidas dos professores, infelizmente trabalhamos nestas 5 horas apenas as unidades 09 e 10. Os próprios professores reconheceram que é melhor ir aos poucos, para que eles possam ir absorvendo estes conceitos. No nosso próximo encontro que será dia 15 de julho, vamos terminar o TP3, trabalhando tipologia textual. Portanto as oficinas só acontecerão depois que apresentarmos todo o TP3.
Acrescentamos que o encontro foi muito bem participado, proveitoso e que cada vez mais aprendemos com a interação e a troca de experiências vivenciadas na sala de aula.
Aproveitamos o espaço para agradecer a direção da Escola na pessoa de Janicleide, que nos recebeu muito bem... Serviu-nos um lanche MARAVILHOSO!! Tínhamos água e café na sala de aula, facilitando o nosso trabalho... Obrigada pela acolhida!!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

2º Encontro - 01 de Julho...

Universidade de Brasília - UnB
Decanato de Extensão - DEX
Centro de Interdisciplinar de Formação Continuada
Área de Formação: Língua Portuguesa
Formador - UnB: Prof. Ricardo
Formadora Municipal: Hélia de Oliveira Silva
Estado: RN Município:Martins
Nº de cursistas: 10 (dez) cursistas
Mês de referência: Julho/2009


Nosso segundo encontro aconteceu na Escola Estadual Antônio João de Queiroz, dia 01 de julho.. Aguardem!! logo estaremos postando aqui tuuuuuuuuudo sobre o encontro....

1º Encontro do Gestar II – Início de nossa caminhada!












Nosso primeiro encontro aconteceu no dia 13 de junho de 2009, na escola Centro Educacional Raimunda Barreto. Com antecedência, elaboramos os convites e os entregamos às escolas Municipais e Estaduais para que os diretores comunicassem aos cursistas sobre a realização do evento, inclusive um dia antes, visitamos a escola, que sediaria o evento para deixarmos o lugar mais acolhedor, com algumas frases de efeito e um ambiente agradável.

Contamos com a presença da Secretária de Educação a senhorita Helena Lucia dos Santos e de alguns diretores das escolas onde têm o ensino fundamental do 6° ao 9° ano: Claudio Henrique, diretor da escola que estava nos recepcionando, Ricardo Lopes, diretor da Escola Estadual Desembargdor Sinval e Janicleide Carvalho, diretora da Escola Estadual Antônio João de Queiroz.

Contamos ainda com a presença do coordenador do programa no município, o senhor Damião Carlos, que falou de suas atribuições, enquanto coordenador e da importância do programa na formação dos professores, aproveitando para apresentar os professores formadores (Língua Portuguesa e Matemática) visto que, neste primeiro momento, estavam presentes tanto os cursistas de Língua Portuguesa quanto os de Matemática.

Depois, tivemos o pronunciamento da Secretaria de Educação, falando de sua expectativa com Gestar II e da esperança de que ele possa trazer algumas mudanças no que diz respeito às práticas pedagógica dos professores. Desejou-nos sorte nesta nossa “empreitada” e se dispôs para o que precisássemos.

Após esse momento de abertura. Convidamos os professores a conhecerem o Gestar II e para isso o coordenador apresentou o Guia Geral através de slides e foi explicando passo a passo o Programa, para que os professores fossem se familiarizando. Em seguida os professores foram convidados a assistirem ao vídeo “O Saber e o Sabor” e logo após foi feita uma discussão sobre o vídeo. Os professores se colocaram sobre o que lhes chamaram à atenção no vídeo, teceram considerações a cerca do conteúdo temático do vídeo. Houve uma discussão muito interessante, nesse momento de socialização do vídeo.

Em seguida, tivemos um intervalo de 20 minutos, no qual foi servido um lanche para os professores, por sinal, delicioso!!!

Voltamos para as salas de aula, neste momento, os cursistas de Língua Portuguesa e Matemática se dividiram. A partir de então, efetivamente iniciamos a nossa caminhada de desbravadores da Língua portuguesa.

Iniciamos nosso primeiro contato, convidando os professores (em número de 10 – Rede Municipal e Estadual) a assistirem um slide reflexivo por título “As sementes”. Pedimos que algum professor se propusesse a lê-lo, e a professora Lena ( como carinhosamente é chamada pelos colegas de profissão) atendeu ao nosso pedido. Fizemos uma reflexão sobre o texto, trouxemo-no para as nossas ações do cotidiano e para o crescimento enquanto pessoa e enquanto profissional da educação.

Como professora-formadora de Língua Portuguesa, mostrei o material e discutimos sobre sua aplicabilidade em sala de aula. Percebi que os professores demonstravam um misto de satisfação e medo, o que é aceitável, pois esta formação vai refletir em sua prática em sala de aula, no entanto, o prazer com que os mesmo discutiam sobre o material me deu a certeza de que estamos diante de um grupo comprometedor com o ensino o que me deixou mais satisfeita ainda em poder participar do Gestar II. Mostrei o que seria trabalhado em cada TP e justifique o fato de estarmos iniciando com a TP3. Ainda neste encontro, que durou 5 horas, simulamos uma aula de leitura partindo do gênero textual Poema, para que assim, pudéssemos instigar o professor-cursista. Discutimos ainda o cronograma, como não chegamos a um consenso, ficou decidido que durante a semana elaboraríamos um cronograma que atendesse em parte às necessidades de todos. Coloquei ainda a relevância de um projeto durante a formação e em seguida foi solicitado (como dever de casa) que os professores lessem a TP3 e fizessem as atividades dos textos de referência. Coloquei-me a disposição para qualquer dúvida, atividades que quisessem realizar em sala de aula, bem como para atendê-los a qualquer momento na SME, no período da manhã.

De modo que o encontro foi muito proveitoso, vimos o interesse de todos os professores envolvidos no Programa, ainda mais pelo fato de todos serem unânimes em perceber que diante do contexto em que vivemos é necessário buscar novas formas de trabalhar com a língua materna para que possamos desenvolver competências comunicativas em nossos alunos.

Por último, houve agradecimentos recíprocos e o próximo encontro ficou para ser definido depois.



domingo, 3 de maio de 2009

Início de tudo!

Pois bem, amigos,
De 27/04 a 01/05 o Estado do Rio Grande do Norte deu o pontapé inicial ao Gestar II - foi uma semana de muitas reflexões a acima de tudo, grandes preocupações - o desafio estava lançado: agora era pra valer, teriamos que colocar em prática nos municípios o Programa. Que medo! Que responsabilidade! mas é isso! Logo, logo, Martins estará iniciando o Gestar e vcs poderão acompanhar de pertinho os frutos colhidos ( espero)! Agradecemos à paciência do professor Ricardo e de tabela, estendemos nossos agradecimentos ao professor Djalma!!
Nesses cinco dias em que nos reunimos, entramos em contato com o material do Gestar II, e trabalhamos os TPs 3, 4 e 5 ( que serão os TPs que trabalharemos com os nossos cursistas) num primeiro momento, fomos apresentados aos professores formadores da UNB e a partir da tarde do dia 27/04 já inicmaos nossas atividades. Inicialmente o professor Ricardo trabalhou a TP 3 e foi ilustrando o material com outros materiais didáticos. Depois trabalhamos a TP 4 e na ocasião assistimos a um filme brasileiro: "narradores de Javé" que serviu como "pano de fundo" para desencadear algumas discussões sobre a dicotomia fala X escrita. O TP 5 ficou um pouco a desejar em virtude do tempo, mas de alguma forma ainda podemos ver alguns pontos relevantes para o nosso trabalho com os nossos cursistas. Saimos do encontro com algumas dúvidas, mas acreditamos que com a ajuda do professor formador, essas serão tiradas quando realmente estivermos atuando.
Abraços a todos e AVANTE!!