sábado, 31 de outubro de 2009

15/07 – TERCEIRO ENCONTRO – RELATÓRIO GESTAR II

Continuando nossa conversa... Desbravando o conhecimento.

Tipos de textos? O que entendemos por isso? Iniciamos nosso encontro questionando dos professores qual o entendimento deles sobre tipologia textual?

Deixamos que eles se expressassem livremente sobre a pergunta... No decorrer do encontro chegaríamos a um consenso, ou tentaríamos encontrar uma resposta para o questionamento...

Pois bem! Nosso terceiro encontro aconteceu na Escola estadual Francisco de Assis no município de Serrinha dos Pintos. O objetivo era trabalhar as Unidades 11 e 12 do TP3, conforme planejamento abaixo:

Objetivos:
  • Conhecer as tipologias textuais que os gêneros se utilizam para se concretizarem.
  • Diferenciar seqüências tipológicas narrativas e descritivas.
  • Caracterizar as seqüências injuntivas e preditivas.
  • Caracterizar sequências tipológicas expositivas e argumentativas dentro do tipo dissertativo.
  • Relacionar sequências tipológicas à classificação do gênero
  • Analisar sequências tipológicas em gêneros textuais.

Conteúdos:

  • Sequências tipológicas: narrativas, descritivas, injuntivas, preditivas, expositivas, argumentativas.

Procedimentos Metodológicos

  • Discussão inicial acerca dos conteúdos trabalhados (predição para conhecimento dos professores sobre tipos de textos).
  • Instigar dos professores cursistas o seu entendimento sobre tipologia textual.
  • Apresentação de slides sobre o conteúdo trabalhado
  • A cada sequência tipológica trabalhada abrir espaço para discussões ( para que os professores possam ver as diferentes sequências tipológicas que os gêneros textuais apresentam – levando em consideração o gênero textual trabalhado e a intenção comunicativa)
  • Explanação da crônica: Rex, o filósofo pulguento de José Roberto Torero.
  • Explanação os poemas: cidadezinha qualquer e Quadrilha de Carlos Drummond de Andrade.
  • Reconhecimento das atividades do AAA3 – solicitação que vejam as atividades sugeridas no caderno do professor.

Recursos:

  • Data-show
  • Cópias do texto: Rex, o filósofo Pulguento
  • Quadro
  • Pincel

Levando em consideração o plano de aula, nosso encontro se deu das 8h às 13 horas. Iniciamos, questionando dos professores sobre o que entendiam sobre tipos de textos. Percebemos que alguns ainda tinham aquela velha visão de considerar tipo como sendo o gênero, apesar do encontro anterior ter tratado de gênero, ou então a tradicional idéia da trilogia: narração, descrição e dissertação. Nossas discussões foram relevantes para que mudássemos esses conceitos. Apresentamos os slides e ao passo que fazíamos isso, os professores iam perguntando, questionando, debatendo sobre o que estava sendo trabalhado. Isso implica em dizer, que estávamos no caminho certo, pois em seus questionamentos eles demonstravam interesse e alguns até surpresa por nunca ter ouvido falar de “uma tal de sequência tipológica injuntiva e preditiva”.
Deixamos que eles se posicionassem livremente, uma vez que para alguns, aquilo era totalmente novo. No decorrer das apresentações dos slides, íamos sugerindo como esse trabalho poderia ser conduzido em sala de aula. Alguns demonstravam medo (achavam que não saberia trabalhar esses conteúdos com seus alunos), mostrávamos que realmente é difícil mudar, no entanto, isso deve ocorrer gradativamente, e que o Gestar II está buscando exatamente isso: uma reflexão dos professores em relação a sua prática e consequentemente uma mudança de postura.
Depois da apresentação dos slides, simulamos uma aula através dos poemas de Drummond para que eles vissem na prática como trabalhar sequências tipologias em sala de aula, partindo sempre do gênero textual, das especificidades do gênero, da compreensão textual. Foi um momento prazeroso, pois víamos que o professor vinha novas formas de trabalhar competências linguísticas com seus alunos. Em seguida fizemos juntos um plano de aula, pautado no gênero textual Crônica através do texto: Rex, o filósofo pulguento e que cada professor adequaria o plano a uma turma, se assim achasse conveniente.
Depois desse “movimento inevitável” em sala de aula, fomos fazer o reconhecimento das atividades do AAA3 do professor e verificar as atividades sugeridas e delimitar que atividades poderiam ser aplicadas em sala de aula. Lembramos que ao passo que íamos apresentando os slides, pedíamos que os professores fossem acompanhando na TP3 e assim, fossemos vendo que atividades do “avançando na prática” poderiam também ser aplicadas em sala de aula.
Em síntese, foi um encontro muito bom... E mais ainda quando uma das professoras disse que pensava em desistir do Programa, mas percebeu que o Gestar II é diferente de todas as formações continuadas que já tivera, principalmente porque não somente jogava conteúdos, mas mostrava como se deve colocar em prática em sala de aula e que por essa razão estava gostando muito e nem “pensar em desistir”, e que esperava que os encontros continuassem cada vez melhor. Apesar das 5 horas q passamos juntos, o encontro não foi cansativo. Tivemos um intervalo de 30 minutos para almoçarmos. Agradecemos, a atenção e a simpatia da Diretora da Instituição, Maura, que nos recebeu muito bem e nos deu total apoio.

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